Ezequiel nasceu em 1987 e a música tem sido uma parte importante da sua vida desde que ele se lembra. Quando criança, era impossível dormir sem o som de seu rádio ligado na cabeceira da cama. Começou a ter aulas de guitarra muito cedo e, eventualmente, entrou para uma banda. Foi quando o então desconhecido CD "The Fat of Land" da então desconhecida banda "The Prodigy" foi lançado que ele se deu conta do seu futuro na música.
Fortemente influenciado pelos sons eletrônicos, decidiu fazer algo mais do que ser apenas um ouvinte para desempenhar o papel de DJ e produtor. Desde então, ele se posiciona entre em uma ampla gama de estilos, fazendo com que ele mesmo se renove constantemente com um espírito eclético que o leva sempre à algo original. Você pode esperar várias surpresas nos sets de Ezequiel, com uma mistura de música eletrônica de ponta e techno/house que leva para o lado emocional.
Fortemente influenciado pelos sons eletrônicos, decidiu fazer algo mais do que ser apenas um ouvinte para desempenhar o papel de DJ e produtor. Desde então, ele se posiciona entre em uma ampla gama de estilos, fazendo com que ele mesmo se renove constantemente com um espírito eclético que o leva sempre à algo original. Você pode esperar várias surpresas nos sets de Ezequiel, com uma mistura de música eletrônica de ponta e techno/house que leva para o lado emocional.
Redes Sociais de Ezequiel:
Nome
Ezequiel
Trabalha como DJ há quanto tempo?
Discoteco desde 2004, mas trabalho desde 2008
É residente de alguma casa/label?
Atualmente estou de residente do B Club/SKY no norte do RS em Carazinho
Como foi o seu primeiro contato com a música eletrônica?
Acho que foi através de uma evolução natural de um apreciador de música, lembro que desde adolescente eu curtia algumas bandas de rock que já nos anos 70 flertavam com sintetizadores, isso me fez ir atrás de novas sonoridades e novas formas de expressão.
Como nasceu o amor pela música?
Música foi algo que sempre me agradou, desde criança, algo que transmite boas sensações e leva meu estado de espírito.
O que a música significa para você?
Significa algo positivo, um conector de bons sentimentos, algumas vezes de nostalgia, outras vezes até mais profundos mesmo, é também um conector de pessoas semelhantes com mesmas afinidades de acordo com o estilo. Existe música para entretenimento e diversão e música para refletir, provocar sensações e fazer questionamentos.
Qual é o seu estilo musical preferido?
Dentro da música eletrônica é o House mesmo, mas não me prendo somente ao house.
Qual é o estilo musical predominante nos seus sets?
Meus sets variam entre House e Techno, podendo conter traços de jazz, sons étnicos, soul music, rock e até mesmo samba sempre com muita musicalidade.
Por que a escolha destes estilos musicais?
Por serem sons agradáveis, com sentimento, autenticidade, muito groove, pluralidade e musicalidade.
Para você, qual é a melhor música de todos os tempos?
Não tenho como nomear a melhor, tenho alguns na minha lista de melhores.
Qual é o seu DJ preferido? Por que?
Internacionalmente eu gosto muito de Ricardo Villalobos, por ter um pesquisa muito boa, um "timing" único e todas as vezes que vi foram sempre muito especiais, com sets que ultrapassaram as barreiras da música eletrônica e se cruzaram com som acústico.
No Brasil gosto muito do DJ Marky, por ele ser um DJ com muito conhecimento musical, tem uma verdadeira paixão por ritmos variados e uma técnica impecável. Claro, ele é super querido também.
Qual (ou quem) é a sua maior inspiração?
Minha inspiração é baseado em um conjuntos de artistas de diversos estilos que conseguiam se expressar através da música e da arte.
Existe alguma música que você nunca deixa de tocar nos seus sets?
Como eu não me prendo em apenas em sonoridades do momento, existem diversas tracks que ao longo dos anos continuo tocando sempre que posso, como:
Mathew Johnson - Passage To The Other Side
Motor City Drum Ensemble - Raw Cuts #2
Ricardo Villalobos - Lazer@Present
Minilogue - Inca
Em qual pista você gostaria de tocar que ainda não tocou?
Gostaria muito de tocar no Robot Heart do Burning Man, no deserto.
Qual foi o melhor momento da sua carreira?
Foram alguns momentos especiais como tocar em eventos de marcas e labels que eu admiro muito como FACT, Circoloco, Mobilee Records Show Case e mais recentemente a SKY!
Qual foi o lugar (ou festa, em específico) que você mais gostou de tocar? Por que?
Gostei muito de tocar no clube Burdekin em que era residente na cidade de Sydney, foi onde semanalmente eu tive a oportunidade de exploras diversas sonoridades dentro do House e Techno, dividir a cabine com diversos DJs que eu admiro muito, aprendi muito sobre o funcionamento de uma noite, desde iluminação, som, leitura de pista, comportamento, bar, RP, RA e networking.
Existe alguém com quem você gostaria de tocar junto?
Existe sim, muitos, por exemplo Ricardo Villalobos, Moodymann, Mark Farina, Motor City Drum Ensemble, e Sven Vath.
Qual é a sua visão sobre o crescimento da cena underground no Sul do Brasil?
Sinceramente, vejo um crescimento, mesmo que pequeno, há uma resistência no RS para com a música underground, entendo que é da natureza social do brasileiro de gostar de hits, topo das paradas musicais e refrões repetitivos, mesmo assim em todas as regiões do estado existem projetos de house/techno que são Underground. Existem núcleos e pessoas que ainda trabalham pra manter e crescimento. Fico feliz que aos poucos vai crescendo e aderindo mais seguidores que além de gostarem da música, entendem a ideia e a cultura por trás.
Qual é a mensagem que você tenta passar para a pista na hora que está tocando?
Além de apenas diversão e entretenimento quero, na verdade provocar sensações, instigar um estado coletivo, tentando eliminar o individualismo dos ouvintes da pista criando um estado de coletividade mesmo, tirar a noção de tempo das pessoas através da música e com as batidas induzir os corpos a um sincronismo único.
Para você, o que é ser underground?
Ser "underground" dentro da indústria atual se tornou mais um produto da própria para atrair mais consumidores sem realmente oferecer a experiência por completo, desde a estética até mesmo o posicionamento e principalmente a música.
Pra mim acima de tudo é um estado de espírito que foge dos padrões pré moldados da música, da arte, da cultura e principalmente da indústria do entretenimento. Tudo que é superficial e vazio em qualidade de conteúdo que a indústria insiste em maquiar, com uma embalagem bonitinha e de fácil digestão o underground vem contra com um formato mais orgânico, muitas vezes cru, fazendo uma argumentação contra estes padrões, com um conteúdo mais profundo e envolvente sem muito interesse no polimento final para agradar grandes massas de consumidores.
Movimentos underground de música no mundo estão ligados à movimentos de vanguarda em seus estilos, do jazz ao techno, fazendo que exista um constante mudança e evolução alimentando primeiramente as pessoas com sede de novidade e no final alimentando também as rêmoras da indústria.
Quer conhecer um pouquinho mais de Ezequiel? Aqui estão vários sets dele, é só escolher!
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