Dixon
DJs
Saiba mais sobre o DJ e produtor alemão Dixon
março 27, 2015portalundergroundbrasil@gmail.com
Dixon é o Vice Presidente da FC Magnet Mitte, proprietário de uma padaria em Berlim, proprietário da Innervisions Records, produtor e DJ.
Quando lesões mantiveram o jovem Steffen "Dixon" Berkhahn longe do que
poderia ser uma bela carreira no futebol, ele foi para a música. Olhando
para trás, essa foi uma jogada inteligente da vida. Claro que, mais tarde, ele
voltou para o futebol como jogador e presidente de seu clube amado FC
Magnet Mitte, mas não vamos nos ater à isso agora, vamos falar de
música!
Quando Dixon entrou para o circuito underground de Berlim no início dos anos 90, ele estabeleceu seu nome na força que tinha como DJ. Naquela época, auto confiança ou experiência baseadas em colocar remixes e sets na internet não funcionavam tão bem quanto funcionam hoje. Você tinha que praticar muito, é claro, mas quando o seu trabalho era bom o suficiente para ir para os clubes, haviam oportunidades, só que estas oportunidades se traduziam em responsabilidades enormes. Uma residência não queria dizer que o DJ ia tocar no mesmo clube de vez em quando, mas sim, que o DJ ia tocar no mesmo clube toda a semana, em todos os dias que houvesse festa, do começo ao fim da festa. Para completar, o público não era feito de pessoas que vagavam entre os clubes e deixavam-se ser comandas por qualquer um que fosse o DJ, ao invés disso, o público era repleto de pessoas que iam direto para certo clube pois sabiam que o residente ia ser tão bom essa semana quanto ele foi semana passada, e tão bom quanto seria nas próximas semanas. Enquanto isso acontecesse, não havia necessidade de trocar o DJ residente.
Quando Dixon entrou para o circuito underground de Berlim no início dos anos 90, ele estabeleceu seu nome na força que tinha como DJ. Naquela época, auto confiança ou experiência baseadas em colocar remixes e sets na internet não funcionavam tão bem quanto funcionam hoje. Você tinha que praticar muito, é claro, mas quando o seu trabalho era bom o suficiente para ir para os clubes, haviam oportunidades, só que estas oportunidades se traduziam em responsabilidades enormes. Uma residência não queria dizer que o DJ ia tocar no mesmo clube de vez em quando, mas sim, que o DJ ia tocar no mesmo clube toda a semana, em todos os dias que houvesse festa, do começo ao fim da festa. Para completar, o público não era feito de pessoas que vagavam entre os clubes e deixavam-se ser comandas por qualquer um que fosse o DJ, ao invés disso, o público era repleto de pessoas que iam direto para certo clube pois sabiam que o residente ia ser tão bom essa semana quanto ele foi semana passada, e tão bom quanto seria nas próximas semanas. Enquanto isso acontecesse, não havia necessidade de trocar o DJ residente.
Dentro deste contexto, não há maneira mais rápida de aprender a ser um ótimo DJ do que fazendo as pessoas dançarem durante um set que dura a noite inteira, algumas vezes por semana. Se você não consegue segurar o público por horas, você falha. É aprender fazendo do jeito mais difícil. Dixon não apenas aprendeu muito rápido, como também amou cada momento dessa fase de sua vida. Começou devagar, aprendendo com o público que dançava com ele, fazendo-os ir mais rápido ou mais devagar, até achar o ponto certo da boa dança, até achar o jeito perfeito de encerrar a noite.
Depois de passar os exames nos clubes daquela época com distinção, Dixon teve a chance de ir à fundo na carreira de DJ, e foi o que ele fez. Suas residências daquela época e de agora estão marcadas pela sua versatilidade técnica e habilidades, atitude, vontade e experiência baseadas em incontáveis noites fazendo um público leal dançar com vontade! Horas passadas escolhendo e selecionando a música certa para atingir os níveis de intensidade necessários, horas planejando a estrutura da próxima noite e os procedimentos, e depois, horas gastas colocando tudo em prática.
Dixon sempre foi feliz em investir o seu tempo nos clubes, pois leva sua profissão muito à sério e isso que ele faz é o que lhe importa mais na vida. Ele sempre foi e sempre será um DJ em primeiro lugar. Essa é a missão na qual ele embarcou e não há previsão para parar!
Dixon sempre foi feliz em investir o seu tempo nos clubes, pois leva sua profissão muito à sério e isso que ele faz é o que lhe importa mais na vida. Ele sempre foi e sempre será um DJ em primeiro lugar. Essa é a missão na qual ele embarcou e não há previsão para parar!
Os remixes
Mantendo tudo isso e mente, não é surpresa que Dixon que estendeu os seus méritos além dos clubes também para a produção musical. Ele produziu e mixou diversas músicas, que se tornaram muito populares e introduziram seu estilo impecável de mixar para um público que recebeu seu som ainda melhor do que aqueles que o ouviram nos clubes haviam recebido. Mais tarde, ele fez ainda mais sucesso ao fazer uma compilação de remixes para a série Body Laguage da Label Get Physical, um CD que inspirou muitos ao redor do mundo. Estes lançamentos mostraram para o mundo a dedicação sincera que Dixon tem com a sua profissão.
O trabalho no label Sonar Kollektiv
Dixon sempre utilizou eventos para levar DJs estrangeiros para Berlim, se tornou conhecido ao fornecer apoio memorável à todos, e muitos contatos foram feitos. Ele conheceu pessoas com os mesmos objetivos que os seus ao redor de todo o mundo e viajou para o exterior sozinho atrás de seus contatos, fazendo com que a sua reputação se solidificasse ainda mais. Em sua cidade natal, ele criou laços com Jazzanova e se envolveu com o seu som Label vibrante, o Sonar Kollektiv.
Ele nunca foi tímido demais para um desafio, e então, fez sua primeira incursão, o A & R, sublabel da Sonar Kollektiv, onde fez alguns melhoramentos. Ele buscou Âme, dois nomes fortes da cena tradicional do Deep House do sul da Alemanha, trazendo-os para a base do Sonar Kollektiv apenas para observá-los elogiar a sua música!
Em 2005, o Minimal ganhava espaço nos clubes enquanto o House perdia, e Dixon chegou à conclusão que deveria haver uma maneira de manter seu estilo preferido em alta enquanto muitos DJs e artistas estava reduzindo os ingredientes musicais do House de seu repertório. A escolha era adaptar ou reconstruir. Dixon decidiu pela última opção e deu o próximo passo com um novo sublabel da Sonar Kollektiv chamado Innervisions, que ele fundou com Âme. Estava claro desde o princípio que este label havia sido criado para fazer a diferença, e era agora que todo os contatos que Dixon havia feito com outros DJs dariam frutos. A Innervisions era uma plataforma construída para manter a tradição da House Music à qual todos os envolvidos foram tão fiéis nos últimos anos, mas também foi criada para que eles pudessem respirar um pouco, ter um pouco de ar fresco. E assim foi. O famoso remix de "Tokyo Black Star's - Blade Dancer" foi lançado em seguida, e o segundo lançamento, o futuro clássico do Âme "REJ", estava por sair. Os lançamentos seguintes do label por artistas amigos confirmaram a quase instantânea boa reputação do label e, depois de pouco tempo, se tornou visível que foi atingido algo que não era qualquer label que conseguiria: o som deles era inovador e tinha identidade, o que começou a afetar a cena, afetando a maneira que outros labels selecionavam seus lançamentos. Por ter sido construída nas costas de uma tradição antiga, a Innervisions levou a House Music de volta ao foco, e muitos outros labels e DJs ficaram felizes em se juntar ao gênero - alguns novamente, e outros pela primeira vez.
Sempre interessado em inserir algum valor em algo bom, Dixon logo usou o seu sucesso para colocar outras ideias em prática. O seu label estava separado da Sonar Kollektiv e se tornou independente, e a sua logomarca estava sendo solicitada para itens da moda e de design. Ele sempre executava tudo cuidando para manter os altos padrões da Innervision.
O Produtor e DJ
Sua relação com a Sonar Kollektiv ajudou Dixon à acessar áreas que ele não havia explorado totalmente antes, e ele se sentia confiante o suficiente para tal. Em pouco tempo, Dixon expandiu suas ideias sobre a House Music além da mixagem, e aplicou isso ao trabalho de outras pessoas. Em contraste à sua pessoa pública como DJ, ele definiu o seu papel em campos como produção e mixagem, agora como alguém que permanece foram dos olhos do público, ajudando a formar e redefinir sons de artistas com sua longa experiência, conhecimento e bom gosto. Primeiro, seguiu-se uma série de remixes aclamados, remodelando músicas de Femi Kuti, Atjazz, Kemetic e de muitos artistas da Sonar Kollektiv e labels afiliados como Compost, Eave, Yellow Productions ou Nuphonic. O envolvimento com isto também deu à ele a oportunidade de afiar suas habilidades como produtor executivo no senso clássico de trabalhar com outros artistas, fazendo arranjos, discutindo, ajustando, aconselhando, editando e, especialmente, levando músicas em direção da necessidade de pistas de dança sofisticadas. Muitas noites como DJ em clubes deram à ele o bom sentimento e intuição para o que poderia ajudar a lidar com uma boa pista, e então, ele emprestou o seu conhecimento à artistas como Clara Hill e, claro, Georg Levin - cantor e compositor talentosíssimo. Ele provou também ser uma adição perfeita para o projeto Wahoo, e como as coisas tendem a dar certo quando tem que dar, esse projeto também foi um sucesso!
Quando Dixon iniciou na carreira de DJ e descobriu a House Music, se apaixonou por ela. O que ele também descobriu era que o seu conceito de House não era necessariamente igual ao conceito de House de outros DJs. E por isso hoje somos gratos!
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Set de 30 minutos do Dixon no Boiler Room
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