Curiosidades DJs

Entrevistamos Gromma, que nos falou sobre sua história, inspirações e sua relação com vinil

março 27, 2017portalundergroundbrasil@gmail.com


Entrevistamos o curitibano Gromma, e ele nos contou um pouco sobre a sua história, sua relação com o vinil e falou um pouco das suas inspirações! Confira a entrevista e o podcast exclusivo que ele gravou para o Portal Underground!


Como foi seu início na música eletrônica?

Meu início acredito que foi parecido da grande maioria dos DJs, mais por curiosidade mesmo após começar a frequentar determinadas festas e clubs, um hobby. Todo mundo que acha no mínimo interessante o trabalho de um DJ quer saber pra que realmente serve todos aqueles botões que são apertados durante a apresentação, acho que foi mais ou menos por aí.

Qual a sua inspiração para seus sets?

Procuro não me preocupar e me render a modismos, gosto de tocar o que me dá prazer, faixas antigas, clássicos atemporais e novidades tudo junto e misturado! :)



Nos conte um pouco da sua relação com o vinil.

É uma relação de amor e ódio (risos). Há um bom tempo venho comprando discos por correio e nas viagens que eu faço, tornou-se uma paixão e vejo mais como um hobby. No Brasil é extremamente difícil o acesso, a moeda está desvalorizada e o correio brasileiro é péssimo, muitas vezes as encomendas vem danificadas e sem contar o risco de cair no imposto abusivo aplicado nesse país. Música é cultura e no meu ponto de vista deveria ser isenta de impostos. Outro fator que dificulta é que clubs e promotores não estão nem aí mais pra esse formato, os toca-discos estão na grande maioria das vezes sucateados e a cabine dificilmente está preparada contra trepidações e ressonância de graves. Mas quando o gig é especial e o local tem as condições mínimas para tudo correr bem, eu incorporo esse formato nas minhas apresentações. Já em casa, sempre tem um disquinho girando, é muito prazeroso.

Sua técnica apurada e pesquisa são marcantes, o que você gostaria passar para galera que toca para evoluírem neste sentido.

Técnica e feeling você só adquire com o tempo, a música certa no momento certo é a chave. Agora pesquisa meu amigo, isso é fundamental, isso faz com o que você consiga se adaptar em diversas situações de lugares e horários do lineup. Isso faz com que o artista se torne cada vez mais versátil.


Qual é o estilo, ou estilos, que fazem parte dos seus sets?

Minha base foi e sempre será House e Techno.

Você já tocou em algumas das principais pistas do mundo, qual gig mais te marcou?

Escolher uma só fica difícil, mas aqui no Brasil com certeza as mais especiais foram nas minhas residências: Club Vibe, Warung e D.EDGE. Também acho válido destacar grandes festivais que tive o prazer de integrar o lineup como: Tribaltech e Warung day Festival. Já fora do Brasil, minha primeira vez no Tresor em Berlin e a festa do D.EDGE no Amsterdam Dance Event em 2014 foram marcantes.

Sua cidade Curitiba tem uma cena eletrônica muito evoluída e consistente, como você vê as demais cenas da região sul?

Sim, Curitiba é minha casa. Foi onde aprendi o verdadeiro papel de um DJ, cravei minha primeira residência e tive momentos marcantes. Tenho um carinho muito especial pela minha cidade natal. A região Sul é sem dúvida alguma a melhor e mais evoluída quando o assunto é música eletrônica. Já desbravei grande parte dela e posso dizer com todas letras: é muito bom, público interessado e ótimas festas e clubs! Ansioso para minha estréia no próximo sábado na LEVELS, em Porto Alegre.


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