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Duo carioca Mumbaata fala, em entrevista, sobre carreira, prêmio RMC e expectativa para apresentação no RS

março 14, 2017portalundergroundbrasil@gmail.com

Entrevistamos Pedro Poyart e Lennox Hortale, integrantes do duo carioca Mumbaata. Eles foram os vencedores do VI Prêmio RMC na categoria produtor revelação.

Dia 1º de abril o duo se apresenta na Levels em Porto Alegre!

Confira a entrevista e o podcast que o duo gravou exclusivamente para o Portal Underground!



Quanto tempo vocês já possuem de carreira juntos? 

Começamos a produzir juntos em julho de 2015 e em maio de 2016 estreamos o live. 

Como foi o primeiro contato entre vocês, e o que os levou a se unirem? O que levou os dois a unirem forças e criarem o projeto juntos?

Nos conhecemos no início dos anos 2000, porém não éramos próximos. Nos reencontramos no ano passado no estúdio do Pedro, durante as gravações do programa de rádio “Não Pare na Pista”, que eu, Lennox, apresentava semanalmente. Um belo dia, cheguei mais cedo para gravar o programa e o flagrei gravando umas melodias no teclado para um projeto que ele estava produzindo. Curti bastante o que ouvi e resolvi então convidá-lo para uma sessão no meu estúdio. Na primeira sessão, o trabalho já fluiu bastante e marcamos outras vezes e outras músicas, até que decidimos formar um projeto juntos e tocarmos ele ao vivo. Daí surgiu o Mumbaata. 

Quais as inspirações de vocês? 

Procuramos inspiração em todo tipo de música desde música para orquestra como jazz, bossa nova, rock, funk, música latina e africana. 

Quando/como vocês começaram a produzir? 

Pedro: Em 2006 comecei a estudar áudio e música. No início era mais música eletrônica, depois me envolvi com Rap , toquei em algumas bandas e voltei para a música eletrônica no fim de 2012 com o projeto JPhilipps & Joint que durou até o meio de 2014.Em 2015 me juntei ao Time forte, um projeto de RAP/Eletrônico , e mais para o fim do ano ao lado do Lennox iniciamos o Mumbaata. 

Lennox: Comecei a produzir em 2000, pois sentia necessidade de criar algo com a minha identidade, dai fiz alguns remixes e produções próprias e em 2002 criei o projeto Glocal com Dani Souto, que durou até 2012. Em paralelo a isso continuei produzindo minha músicas, remixes e trilhas. Fiz remixes oficiais para Chromeo, Giorgio Moroder, entre outros.

O prêmio tão desejado do RMC era cobiçado há tempo? 

Estreamos o live em 2016 então só a indicação já foi uma coisa inesperada. Ganhar então nos deixou muito felizes e animados para botar o live na estrada. 


Já tocaram no sul? Qual a expectativa para próxima Levels? 

A Levels será nossa primeira apresentação no sul do Brasil. Nós sempre tivemos um feedback muito positivo da galera do sul e estamos ansiosos para poder apresentar o live por ai. Esperamos corresponder às expectativas. Desde que foi anunciado nossa apresentação na Levels o feedback tem sido excelente. Todo mundo fala muito bem do evento e que iremos gostar bastante. 

Qual é a visão sobre o crescimento da cena eletrônica conceitual no Sul do Brasil? 

Acho bem legal a galera se aprofundar em qualquer estilo musical. No sul do Brasil a música eletrônica tem um espaço legal e o público parece aberto a ouvir coisas novas, o que é muito favorável para o artista. E o que enriquece ainda mais, é que as festas não acontecem somente nas capitais, mas principalmente nas cidades do interior.

Qual a projeção do projeto para o futuro? 

Acabamos de fechar com a Plus Network, agência que vai nos representar organizando nossas datas para que possamos focar na produção musical e apresentar o Live Brasil afora e mais para frente tentar expandir nossa música para fora do país.


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