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Gustavo Furlin, da rádio #SóSeNãoGosta nos contou um pouco sobre o seu trampo - Confira entrevista!

julho 24, 2017portalundergroundbrasil@gmail.com


Confira entrevista com Gustavo Furlin, da rádio #SóSeNãoGosta! Ele nos contou um pouco sobre o seu trampo, confira!

Como surgiu a ideia do canal?

Então.. Na verdade, tudo começou numa brincadeira em um after do Terraza (risos). A ideia do canal, foi consequência da repercussão dos áudios que eu compartilhava semanalmente nos grupos do WhatsApp. Tudo muito espontâneo, música de fundo, narrando com uma linguagem bem informal, cheio de jargões e falando das festas que iriam rolar no final de semana. Eis então, que surgiu a Rádio SóSeNãoGosta. Depois de alguns meses nesse ciclo e com o apoio de vários amigos, criamos a página. Com o tempo, fomos evoluindo e aprimorando. Vídeos, postagens, sátiras, música, humor.. Tudo relacionado a nossa vida de clubber.

Para a galera que não te conhece, qual é o teu envolvimento com a cena eletrônica?

Bom, apesar de ser novo, estou no rolê eletrônico já tem um tempo. Sempre pilhado, perambulando pelos estados do sul em festas e festivais. O maior envolvimento mesmo, foi quando comecei a trabalhar como promoter na Terraza Music Park. Eu já frequentava o club, até que em uma festa, um casal de amigos (André e Tassia), me apresentaram ao tio Tony Tomaino e todo o pessoal do club (staff, promoters, clubbers e djs residentes). Todo o aprendizado e conhecimento que tenho hoje, veio através dessas pessoas e da Terraza, no qual tenho um imenso carinho e que abriu diversas portas para conhecer outros clubs e coletivos. Hoje, faço parte de 3 núcleos minimalistas em SC (MINIM, EMBED e microponto). 


Conta pra raça sobre teu trampo.

Bom, na verdade, a ideia da page é mostrar como funciona o role e informar a galera com um jeito descontraído. Existem diversos portais de música eletrônica, com uma remessa gigantesca de conteúdo, tudo muito sério e formal. Já o lance da SóSeNãoGosta, é ir contra a maré e quebrar esse gelo. Falar de coisas que ninguém fala. Tem muita coisa que acontece no nosso rolê clubber e foi daí que criei o bloco "DESABAFO DO LOCUTOR". Sempre me expressei melhor falando do que escrevendo, isso já vem comigo desde pequeno. E por mais que os temas que abordo no vídeo sejam sérios e com grandes chances de "dar merda", consigo trocar ideia de um jeito leve sem ofender ninguém haha. Tem muita coisa que quero fazer e acrescentar na page, porem, meu outro trampo acaba me limitando nas horas vagas.

Quais os coletivos e festas que você destaca pra galera?

Vishhh, a lista é grande, viu? Vou mesclar os coletivos com as festas que eu acredito no trampo que essa galera veem fazendo em suas respectivas cidades. 

Começando pelo RS, a gauchada tem muito rolê responsa. Crema e m-qd (Pelotas), Área e hoss club (Passo Fundo), B-Club e SKY (Carazinho), Muinho (Farroupilha), Cultive (Garibaldi), Cave (Santa Cruz do Sul), Levels, BASE PoA e 1601 (Porto Alegre). 

Já aqui em SC, o rolê ta lindjo e empenhado. Sonore (Criciuma), MINIM, Troop, Bend, Bateu, contra.cena e Terraza (Florianópolis). Seguindo ao norte, encontramos Detroitbr (Itajaí), EMBED (Jaraguá do Sul), Ello (Blumenau), Garage (Gaspar), Chakra (São Bento do Sul) microponto (Timbó), HTBC (Joinville). 

No PR, tem o trio que vem fazendo um trampo muito foda e que uma delas passa um pouco da fronteira. Sharp Movement (Cascavel), The Lab (Foz do Iguaçu) e 0dB (Ciudad del Este).
Já em chuvitiba, na capital paranaense, Techgrooves, Music Nerds, Laguna Music, Patterns e Moove.

Em SP, Subdivisions, Odd, Carlos Capslock e Mamba Negra, são as 4 festas de maior influencia na capital paulista. Cada festa com uma identidade e ambas idealizadas por uma galera pica. Das 4, a única que estou devendo a visita e dançarinagem é a sbdv (Oli e Bru, logo logo eu subo haha)

Como disse ali em cima, mesclei festas com os núcleos que eu acredito e gosto. Tem para todos os gostos: minimal, techno, house, tech house.. Festa em porão, fabrica desativada e club. Cada um com uma proposta, publico, atmosfera e linha de som diferentes. 

Assim como seu canal que divulga e ajuda a desenvolver a cena eletrônica, o que deixa de recado para galera que esta afim de fazer algo parecido?

Então, acredito que se for para fazer algo do tipo, quanto mais natural e original, melhor. Existem diversos canais gerando conteúdo diariamente nas redes sociais, cabe a quem quer entrar e fazer parte disso, ser criativo e elaborar algo novo para os mesmos.

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